Forte da Casa

A obra militar nº38, foi construída no arranque da segunda linha de fortificações, numa posição estratégica privilegiada: a Serra da Albueira, atualmente, na área da freguesia do Forte da Casa. Integrada numa série de sete fortes que se estendiam desde a margem do rio Tejo às alturas da serra, tinha como objetivo impedir o avanço do exército inimigo pelas duas principais estradas de acesso à capital, a estrada real D. Maria I, que corria junto ao rio, e a estrada real de Vialonga.

Apresenta uma planta em formato de estrela, dotada de fosso, seis canhoneiras e tinha capacidade para 340 homens. Foi guarnecida com cinco peças de calibre 9, manejadas por artilheiros e ordenanças portuguesas. Em caso de ataque, tinha na retaguarda o auxílio das milícias nacionais do coronel Carlos Frederico Lecor.

Alvo de escavações arqueológicas em 2008, que permitiram analisar pela primeira vez as técnicas de construção destas obras militares, sublinhando o cariz inovador da sua planta e organização interna e puseram a descoberto e levaram à musealização do respetivo paiol e de duas canhoneiras, nele foi implantado, dois anos mais tarde, o CILT do Forte da Casa.

Para mais informações contacte o Centro de Interpretação das Linhas de Torres deste percurso.